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Terceira Jornada de Pós Graduação em História das Ciências e da Saúde. 19 a 23 de outubro de 2015 

A história do tempo presente é perpassada pela tensão, diz historiador

Não há História em repouso. A História está sempre interessada no processo de construção das representações e em como elas entram em choque com outras representações. A análise é do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, que proferiu a conferência de abertura da 2ª Jornada de Pós graduação em História das Ciências e da Saúde, intitulada “História do Tempo Presente: origens, métodos e fontes”.

Segundo ele, a história do tempo presente se ocupa de fluxos, que são constituídos pelas representações que os grupos, as redes, as comunidades fazem sobre si mesmos. Essas representações só poderiam ser analisadas na sua totalidade quando entram em atrição com outras representações.

“É preciso perceber uma dinâmica permanente, uma atrição permanente entre representações de diversos grupos, redes e meios na sociedade, fazendo com que a História do tempo presente seja sempre uma história perpassada pela tensão, pelo movimento. Não há uma história em repouso, mas uma história que está sempre interessada no processo de construção das representações e como elas entram em choque”, sustenta.

 

Rio, 2013. Berlim, 1938.

Nos últimos meses, o País passa por um momento em que esses choques de representações se fazem evidentes. Durante a conferência, o pesquisador abordou temas como as grandes manifestações que sacudiram o País no último mês de junho e o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em 14 de julho, depois de ter sido levado por policiais de sua casa até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no Rio de Janeiro.

Ao mencionar esse último caso, Silva alertou para a proliferação de nichos de microfascismo em instituições do Estado. Ele afirmou que a polícia é o exemplo mais claro disso, mas chamou atenção para uma possível disseminação desse tipo de atuação para outras instituições, como escolas e instituições de saúde.

 “Um cidadão, em uma república liberal, ser pego em casa, transportado num carro do Estado, ir para dentro de um prédio do Estado e desaparecer? Isso é Berlim, 1938. Não pode acontecer. Esta pergunta - Cadê o Amarildo? - tem de ser reproduzida infinitas vezes, incansavelmente. Não é o Amarildo, são os Amarildos. Não podemos viver numa república que as pessoas dizem que é um país livre e democrático e as pessoas desaparecem”, declarou.

 

Jornada traz 16 mesas redondas até sexta-feira

A programação da 2ª Jornada prevê a realização de 16 mesas redondas, com apresentação de trabalhos de alunos da COC e de outras instituições até a próxima sexta-feira, 13 de setembro. “A nossa proposta é que o debate intelectual e a troca acadêmica entre professores, alunos e convidados sejam bastante intensos nesses dias”, disse Dominichi Miranda de Sá, professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da COC e uma das organizadoras da jornada.

O diretor da COC, Paulo Elian, destacou a importância da inclusão dos alunos de iniciação científica no evento. “É importante que eles estejam participando e experimentando esse momento de convívio, discussão e reflexão, que envolve convidados externos e pesquisadores de várias universidades”, afirmou.

Segundo a vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica, Magali Romero Sá, a ideia é tornar o evento permanente. Ela ressaltou que esta edição da jornada proporciona a interação dos alunos da COC com os de instituições de fora do Estado do Rio de Janeiro.  “Essa atividade ajuda a aprimorar a qualidade da produção acadêmica da Casa e fortalece os grupos de pesquisa e a interação com alunos de outras pós-graduações”, disse.

 

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